quinta-feira, 26 de maio de 2011

Ebook do livro "Ladrão de corações" por apenas R$ 19,90

Você pode adiquiri-lo atravéz do sistema pagseguro que está bem em cima no blog, é só clikar e fazer o seu pedido, e não tem frete, vc receberá no seu e-mail, mas se quizer meu livro impresso vá ao site agbook.com.br e procure pelo título "Ladrão de Corações" de Fernando rodrigues júnior.

Ebook

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Um pedacinho de meu livro "A Ira de um anjo"

“Oh tu , vento; meu amigo, meu rival. Minha vida era errante como tu, e meu futuro imprevisível até que tu o escreveste em teu livro negro; deste-me o sentido de viver pelo olhar tenro de um anjo que me tiraste pela estaca pontiaguda de um demônio”.
                        Tu não sabes o preço de uma lágrima nem a satisfação do desabrochar de um sorriso. Ouvi teu sussurro, e as trevas caíram sobre mim. Tu te glorias em traspassar os corações dos amantes sem medo de ser surpreendido por eles, e conhece os seus segredos e os contas às árvores do bosque. Lembraste-me dos tempos remotos em que eu voava em suas asas e não sabia o que era dor. Depois cavalgaste sobre meu corpo martirizado. Inspiras o coração de um poeta trazendo o perfume das flores e o delírio prematuro da juventude, depois passas sobre ele em forma de tempo até o jazer na sepultura. Libertas a alma do corpo pesado afim de fundir-se a ela.
                          Quantas almas levaste ao sono profundo? E quantos encontros marcaste de dor? 

Um pedacinho de meu livro "Ladrão de corações"

E à noite, eu ficava no jardim olhando as estrelas e esperando Alice como um profeta que olhando para o alto, espera descer a profecia.          
  E escrevi um poema para Alice: “Oh minha estrela... Companheira de minhas noites desnudas... Não se precipite em se apagar pela distância de sua altura, porque toda a noite te transparece meus olhos; faço uma prece ao coração... Não deixe que a treva ofusque teu brilho, pois até o astro rei em seu tempo reverencia tua beleza; reveste o céu de eternidade, tua morada é mais nobre que a dos reis; deita-te sobre o crepúsculo e afagas de doçura a imensidão do silêncio. Assim corro para o bosque onde as árvores abrem ramos para eu poder contemplar tua face até á alvorada.”
  Naquela noite ela não veio, um regato corria em minha mente e cantava uma melodia triste ao meu coração...
  Fui para casa, sentei-me ao piano e comecei a dedilhar a saudade olhando da janela para o brilho das estrelas nefastas, somente a ave noturna cortava o éter...

A Ira de um Anjo

O Poeta dos Seculos


quinta-feira, 19 de maio de 2011

O Jardim do poéta

Não me abandone...
Embora tenho estado tão calado, andando para longe, tentando esquecer meu passado coberto por um bosque;
E, quando o bosque fala, o passado está em sua voz...
Mas como vou abandonar o bosque para entrar numa floresta de concreto e aço, onde o mundo fala e a multidão está em sua voz?
A multidão é um monstro que pisa as procissões de milhares de rosas, e tenta sufocar a primavera.
Então eu volto para o bosque, porque não posso trair quem eu fui e que eu sou. Não há outra opção, senão fazer o meu jardim no meio do bosque, embora tenha que plantar sementes de flores sobre as flores recaídas e desbotadas que estavam sobre as covas onde jaziam minha mãe e meu pai.
Dalí vem minha triste inspiração. Por cima de corpos martirizados pela vida que o bosque esconde em seus lençois.
Mas de baixo suscitam demônios e de cima emergem anjos, todos entram pelo portal de meu jardim para passearem por ele, entre as rosas e as ervas daninhas; desde o desabrochar de uma flor pela mão de um anjo, até o desfolhar de pétalas pelo sopro de espíritos rebeldes.
Não há outra saída agora senão esperar a noite chegar e me conduzir até o gramado verde para Pôr-me a deitar e confeccionar as constelações do espaço cósmico e plantar sementes cintilantes de estrelas que ainda não existem com a certeza que um dia estarei num jardim de paz.

Uma carta de amor

Me desculpe mas não posso deixar de registrar aquilo que está engasgado em minha garganta.
Moro numa cidade de milhares de habitantes, vivo rodeado de pessoas, de rostos, de tantas vozes; mas, parece que toda esta multidão é um vácuo incluso na existência do nada, porque em meio a tudo isso, sinto falta de uma só voz... A sua voz.
Penso em você todo o tempo, e inconscientemente vem à minha mente seu rosto; o som da sua voz espero ecoar pelos vagos labirintos do meu coração, esperando você passar por ele e se perder neste labirinto onde vou á sua procura em todos os sonhos até os despertares, e continuar sonhando. E quando eu acordar solitário no escuro da dor, então te buscarei silenciosamente naqueles instântes que tudo para... Tudo se cala no crepúsculo de minha memória onde o céu flamejante se encontra entre o vermelho e o negro que não se casam.
Onde olho meu reflexo no espelho tentando ver você, mas lá paira apenas o meu pálido fantasma;
Então fecho os olhos e busco nas dimensões invisíveis á procura do seu calor;
Meus punhos travam, e meus dedos comprimem contra a mão e sinto como se as unhas rachassem a pele, e a pele sangra pelo convite do coração;
É neste instante que abro meus olhos e vejo ao meu redor a energia misturada com as cores que dançam e flutuam em volta de mim, começa dos pés e contorna até á cabeça, fulguram imagens feéricas como as cores de um leve arco-íris que logo entra em erupção, e dura até à primeira lágrima que faz difusão entre o sonho e a realidade.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Encontrem meus livros para comprar

No site agbook.com.br você encontrará meus dois livros o primeiro "A Ira de um anjo" -sinópse: O que passaria pela cabeça de um anjo ao querer se encarnar?

O que suscitaria a ira de um anjo?

Os sonhos geram seus assassinos, e os assassinos geram sonhos para os assassinar.

Este é um livro de ternura a serviso da tragédia, revelando os contrastes da vida humana; e mesmo que a vida terrena seje vivida por seres celestiais, não isenta de deixar dores e ferida que jamais cicatrizarão.


O Segundo "Ladrão de corações" -sinópse: David é um adolescente intelectual que vivia enclausurado em seu próprio mundo, mas algo nascia dentro de sí com a puberdade... Logo ele cultivava muitas questões concernentes ao amor e aos segredos do coração, mas ele não sabia como lhe dar com isso, não sabia com quem falar e nem como falar com uma garota sobre seus sentimentos; até que um dia ele achou um diário de uma garota de sua sala e começou a lê-lo... Começou então a descobrir um novo horizonte... Os segredos e sentimentos das mulheres eram registrados em seus diários. Então ele começou a roubar diários e se comunicar com suas autoras atravéz de cartas anônimas... Até que ele um dia conhece Alice seu grande amor, mas dasde então ele já era um "ladrão de corações," e isso destruiu todos os seus sonhos e seu amor.
“Por volta da meia noite, em minha casa;
A vizinhança era tranqüila;
Eu estava só e pensativo, tranquei-me em meu quarto.
Olhei pelas vidraças transparentes da janela;
A chuva caia lá fora...
E um lobo, vagabundo e solitário, dobrava as esquinas da vida.
Meu olhar atônito e perdido vagueava a procura do olhar triste do lobo que rapidamente sumiu na neblina.
Então percebi que, um lobo solitário havia em meu coração; talvez um coiote, ou uma raposa desinquieta que me incomodava...
Então me sentei ao piano no quarto, e comecei a dedilhar uma melodia tenra e melancólica, em memória aos desfeches do coração, e os laços da vida.
A melodia enchia o quarto e se excedia ao lado de fora e se embalava ao vento...
...E o vento, amante do frio, embalava aos ouvidos da noite que por sua vez, sussurrava ao vasto mar.
E no quarto... O cintilar do piano à meia-luz, fazia parecer que meus dedos dançavam sobre as teclas que libertavam a melodia.
E o lobo estava a vagar por minha memória silenciosa.
Em cada nota, ressurgia o olhar vago e molhado do lobo, perdido nas estradas da noite, do frio, da solidão e da fome.
E o respirar quente e ofegante do lobo pelas ruas, se mesclava ao vento e se tornava frio demais indo de encontro ao som do piano;
E o vento parecia transpassar as vidraças da janela, invadindo o quarto ao encontro do sopro quente da minha respiração fundida por uma lágrima, ambos caíram na tecla e se esfriaram.

domingo, 8 de maio de 2011

Meu novo livro

"Ladrão de corações" visitem o site agbook.com.br e procurem por este título ou pelo nome do autor: Fernando Rodrigues Júnior. Apreciem este romance que marcará sua vida.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Na verdade todo homem tem duas mulheres, uma é apenas fruto de sua imaginação, e a outra ainda não nasceu. (Gibran)
É por isso que eu amo Laura, ela é estas duas em uma só, mas não me completa porque só existe em minha memória silenciosa.
Oh Jesus, crucificaram-te na parede do meu coração; mas hoje, quando um estrangeiro passar por aqui, pensará que o sangue vertido é de um só homem. (Gibran)

sábado, 17 de abril de 2010

No outono tudo muda de lugar, penso em me mudar também... penso em ser o meu outono.